Alimentação: importante no tratamento do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)




O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma das doenças mais comuns na infância e pode persistir até a vida adulta. Seus sintomas costumam aparecer antes dos sete anos, persistem por pelo menos seis meses e manifestam-se em ambiente escolar, bem como em ambiente familiar.
A etiologia do TDAH ainda não está clara, mas os estudos cada vez mais comprovam que ela é multi-fatorial, envolvendo fatores genéticos, deficiências/desequilíbrios nutricionais, toxicidade por metais pesados  e outras toxinas ambientais e alergias a alimentos e aditivos químicos.
Os nutrientes têm papéis conhecidos no apoio ao funcionamento do cérebro e os efeitos de suas deficiências tornaram-se largamente conhecidos. Estes efeitos incluem redução na síntese de DNA, na divisão celular, na mielinização, na proliferação das células gliais e nas ramificações dendríticas, que pode resultar em problemas cognitivos e comportamentais. É essencial que haja uma ingestão equilibrada e suficiente de micro e macronutrientes durante o desenvolvimento do cérebro para um ótimo funcionamento deste órgão. As crianças com TDAH revelam muitas vezes carências e/ou desequilíbrios nutricionais.
Uma dieta pobre em proteínas e rica em carboidratos, deficiente em ácidos graxos essenciais, vitaminas do complexo B e fito-nutrientes, com desequilíbrios de minerais (déficit de ferro, magnésio e zinco), alta ingestão de aditivos químicos, alergias alimentares, fatores ambientais como a exposição a metais pesados e toxinas ambientais está intimamente relacionada com o aumento da incidência do TDAH.
O tratamento não convencional que tem mostrado resultados positivos é a terapia nutricional através da Nutrição Funcional, que promove mudanças saudáveis da dieta, realizando o tratamento da alergia, processo de destoxificação adequado, correção da disbiose intestinal e nutrição celular adequada, que pode influenciar de forma positiva na qualidade de vida de portadores de TDAH.
Alguns alimentos, como: couve, espinafre, agrião, salsinha, brócolis; oleaginosas; feijão, grão de bico, lentilha; quinoa, aveia; frutas cítricas, goiaba, maçã, frutas vermelhas, abacate; gengibre; semente de linhaça e chia; biomassa de banana verde, demonstram um papel relevante no tratamento e prevenção desta doença.
Outros alimentos, por sua vez, devem ser evitados ou até excluídos da rotina: produtos industrializados com alto teor de aditivos químicos, gordura trans e  açúcares; alimentos com alto poder alergênico (trigo, leite de vaca, amendoim); peixe com alto teor de mercúrio (salmão, cação).
Dessa forma, prioriza-se uma combinação dos agentes protetores e exclusão dos gatilhos que podem favorecer esta desordem, visando a otimização e maior sucesso do tratamento. É importante você se beneficiar adquirindo um Plano Alimentar personalizado elaborado por nutricionista de acordo com seu objetivo.
Bjoks.

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